A PEQUENA ALICE NO PAÍS DAS MARAVILHAS E SEUS 150 ANOS.

Em julho de 2015, a pequena Alice completa 150 anos de sua publicação, o professor de matemática, gago e tímido, Lewis Carroll deixou uma obra distópica de difícil definição que conquistou um lugar privilegiado no imaginário de várias gerações, com a fantasia e o nonsense como suas principais marcas.

Alice, em particular, apesar de um século e meio de idade, continua uma menina. É um símbolo importante de nossos tempos, objeto de inúmeros estudos, adaptações literárias e, mais recentemente, versões para o cinema.

Alice no País das Maravilhas não é propriamente um conto de fadas, os quais têm origem na tradição oral (histórias contadas e passadas de geração a geração) e, geralmente, carregam um conteúdo moral. Tampouco é uma obra surrealista, pois o absurdo lida com valores humanos.

A história de Alice é universal, mas ao longo dos anos dividiu opiniões por ser uma história para crianças, em 1990 especialistas cogitaram a possibilidade da pedofilia, nas fantasias de Carroll ligaram a elas uma perigosa e excessiva proximidade com as crianças. O escritor também foi um exímio fotógrafo, e seus trabalhos mais conhecidos são as imagens de meninas, normalmente filhas de casais amigos (como as três Liddell, inclusive elas deram origem a história), registradas em poses quase sensuais e com pouca ou às vezes nenhuma roupa. Nenhum estudo, porém, provou que Carroll, profundamente religioso, tenha avançado qualquer sinal, embora seu amor especial por Alice tenha ficado registrado em muitas cartas.

Além da teoria que Carroll faz alusão em sua obra a droga LSD, Já o artista Matthew Wilkinson imaginou bem mais que o LSD, ele criou uma série de gifs que fazem referência a outros tipos de substâncias.

metafenilamina

cogumelos alucinógenos 

nicotina

droga química (não sei o termo em português)

ópio 

Contudo, Alice é uma obra revolucionária que gerou inúmeras edições e reedições, adaptações para o cinema e principalmente a introdução à leitura para muitas pessoas.