segunda-feira, 20 de abril de 2015

Sarah Nelson e seus 'Claros sinais de loucura'.

Sarah Nelson é uma adolescente de 12 anos, marcada por um fato que aconteceu há 10 anos, quando sua mãe tentou matar ela e o irmão afogado. O pai acaba tornando-se alcoólatra e ela fica sozinha em sua coleção de palavras-problemas.
Eis que Sarah passa para o sétimo ano e ela terá que fazer um trabalho sobre sua 'árvore genealógica', isso a perturba, pois desde o inicio de vida ela foge para esconder sua história e principalmente sua mãe.
Sarah tem como melhor amiga uma planta, além de ter dois diários, um com coisas de adolescentes normais que fica a vista, caso algum curioso queira ler e outro em que ela expõe todos seus 'sinais de loucura'.
Sarah está curtindo as férias de verão, mas empenha-se também numa atividade extra do professor de inglês, onde ela escreve cartas para seu personagem favorito, o advogado do livro o sol é para todos, mas isso é prazeroso para ela, pois além de amar escrever, ela ver naquelas cartas uma válvula de escape.
Sarah também vive os dramas da adolescência como paixonites agudas e lida com a transição de menina para mulher, ou em linhas claras, menstruação. 

Crítica:
Esse livro é primordial, por conseguir mistura tragédia com um humor doce na visão de uma adolescente e suas indagações, Sarah é uma protagonista que você se identifica ou conhece alguém parecido, o livro é desenvolvido em enredos alineares, às vezes, você confunde-se um pouco, mas depois encontra-se de novo. Além de mostrar ao desenrolar da história como a protagonista vai amadurecendo e consegue passar ao leitor, tudo o que se passa na mente de Sarah e seus medos da loucura. Concluindo dou um 9, pois considero que tinham coisas que poderiam ser melhor, mas nada faça perder a grandiosidade desse livro.

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